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Enviada em: 31/08/2017

O machismo cotidiano a que todos estão submetidos afeta não apenas a população feminina, mas também a comunidade LGBT que sofre com a estereotipação causada pela desigualdade. "A história da humanidade é a história de luta" entre os gêneros. Adaptando a famosa frase de Karl Marx, alcançamos um dos maiores obstáculos para a construção de uma sociedade justa e igualitária: a desigualdade entre os gêneros.       É importante ressaltar que, historicamente a mulher vem sendo subjugada pela cultura patriarcal. Isso porque, desde as primeiras civilizações, a maioria das sociedades fez do homem seu pilar de sustentação. Em pleno século XX, essa característica foi reforçada pelo "American Way of Life", que vendia a imagem da mulher perfeita como a dona de casa, mãe zelosa e esposa dedicada. Sendo assim, não é de se estranhar que, mesmo após os avanços pós-guerra, mulheres continuem sendo alvos da desigualdade, cujo reflexo, no caso brasileiro pode ser percebido na diferença salarial, segundo dados do IBGE, que ainda era de 30% menor no ano de 2014.       Vale salientar que a questão de gênero não se limita à problemática "homem-mulher", ela está associada também à ideia de identidade e à possibilidade de todo ser humano desenvolver capacidades pessoais e fazer escolhas sem ser limitado por estereótipos da sociedade. Sendo assim, a comunidade LGBT também se mostra ativa na luta pela igualdade entre os gêneros. A recente conquista de transgêneros do uso do nome social reconhecido por lei e a disponibilização no Facebook de novas definições de gêneros mostram a força desses movimentos.       Diante do exposto pode-se notar que apenas com a cooperação entre homens e mulheres, no sentido biológico dos termos, pode-se redefinir os papéis de gêneros. Como grande formadora de opiniões, é papel da mídia difundir o movimento e atuar em parceria com ONGs. Além disso, cabe à escola combater o sexismo ainda em sua origem.