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Enviada em: 03/09/2017

Na Idade Média, as mulheres eram consideradas inferiores e tinham apenas a função de cuidar do lar e gerar descendentes. Em pleno século XXI, as mulheres ainda sofrem com o preconceito e a falta de oportunidades advindas de uma sociedade patriarcal. Com isso, surge a problemática da desigualdade de gênero que persiste intrinsecamente ligado à realidade do país, seja pela insuficiência de leis, seja pela lenta mudança de mentalidade social.    Mormente, a escassez de leis de equiparação salarial entre os gêneros ainda se faz presente no Brasil. Segundo pesquisas, a diferença salarial entre homens e mulheres no país é uma das maiores do mundo. Além disso, quanto mais elevado o grau de escolaridade das mulheres no mercado de trabalho, maior a diferença salarial na comparação com os homens. Sob tal ótica, é indubitável que esse cenário não condiz com o mundo moderno em que vivemos.   Além disso, é cabível enfatizar que a lenta mudança de mentalidade está entre as principais causas da continuidade da problemática. Segundo Albert Einstein, cientista contemporâneo, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. De maneira análoga, é possível perceber que o passado histórico brasileiro de desigualdades ainda influência na maneira equivocada de pensamento de parte da população, pois mesmo no século XXI, a mentalidade de alguns brasileiros - com relação as mulheres - ainda é do século XIX.  Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Sendo assim, cabe ao poder legislativo a criação de leis de igualdade salarial entre os gêneros.Ainda cabe a escola mostrar aos alunos, por meio de palestras e material em sala de aula, a situação da desigualdade de gêneros no Brasil e incentivar a mudança de mentalidade dos jovens para que possam se tornar indivíduos conscientes de seus direitos e deveres. Outras medidas devem ser tomadas, mas como disse Oscar Wilde, o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação.