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Enviada em: 15/09/2017

Quando fala-se na importância da garantia da igualdade de gênero, é significativo reforçar que esse propósito já é abordado pela Constituição Federal de 88. No entanto, não é o que ocorre na prática, já que as mulheres são inferiorizadas no campo sexual, intelectual e político. Sendo assim, faz-se necessário a análise minuciosa sobre o valor dessa prerrogativa.  Em primeiro lugar, é válido mencionar a conquista tardia das mulheres em relação ao direito ao voto que só foi garantido no século XX, enquanto os homens já votavam desde a era clássica. Diante desse contraste, é perceptível como a sociedade inferioriza a mulher e a coloca como coadjuvante, afirmando seu lento progresso nessa questão.  Perante esse contexto, ainda convém a abordagem sobre a imagem feminina elaborada a partir de uma sociedade patriarcal que pôs o homem como base, colocando a mulher ideal como dona de casa. Prova disso, é a publicação do artigo da revista Housekeeping Monthly em 1955, chamado "o guia da boa esposa", que propôs às mulheres o trabalho dentro de casa para agrado do marido.   É incontestável, portanto, a necessidade da validação da Constituição Federal para uma evolução social. Para isso, é de extrema importância a ação do governo com campanhas de incentivo, promovidas juntamente com a mídia com programas que abordam esse assunto e o defende de maneira consistente, colocando as mulheres em posições de igualdade sendo protagonistas e base da sociedade, junto ao público masculino. Somente assim, a isonomia prevista na Constituição será legitimada.