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Enviada em: 22/10/2017

Na primeira metade do século XIX, os movimentos feministas conseguiram suas primeiras conquistas, como o direito ao sufrágio universal. Entretanto, essa luta pela igualdade ainda persiste, uma vez que  o estigma da mulher como sexo frágil, padrões sociais e diferenças salariais entre os gêneros ainda existam. Dito isto, torna-se essencial entender as causas dessa problemática para possíveis soluções.        Em primeiro lugar, historicamente, a sociedade é marcada pela sua estrutura patriarcal, haja vista que o homem sempre foi o pilar da família na maioria das civilizações. Não obstante a isso, há atualmente a imagem do homem como provedor e protetor da família e a mulher como a responsável pela procriação e zelo do ambiente doméstico. Por consequência, percebe-se implicações disso, como as desigualdades salariais entre homens e mulheres.      Ademais, de acordo com a filósofa e escritora francesa Simone de Beauvoir, "Ninguém nasce mulher, torna-se mulher". Convém analisar, portanto, que ser mulher não é uma fator biológico, uma vez que seu papel na sociedade será muitas vezes definido pela cultura e estereótipos do meio em que vive. Dessa forma, a manutenção de preconcepções contribui para existência de uma corpo coletivo machista que dificulta equiparidade de direitos da classe feminina.      Fica claro, portanto, a indispensabilidade de medidas para garantir a equidade entre os gêneros. Para tanto, cabe ao MEC promover nas escolas o  ensino a necessidade de igualdade econômica, social e política entre os homens e mulheres, mediante seminários e debates organizados por professores para combater o sexismo desde a base. Outrossim, o Estado, por meio de parceria com os meios de comunicação, deve criar campanhas que incentivem o respeito mútuo a ambos os gêneros, para assim forma uma sociedade mais igualitária.