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Enviada em: 25/09/2017

Na antiguidade, em Atenas, a mulher era vista com um olhar de desdém diante dos homens, não sendo considerada cidadã ateniense. Nesse contexto, no Século XXI, a mulher já conquistou vários direitos como, o voto. Todavia, é imprescindível garantir a igualdade entre gêneros no Brasil, pois tal problemática ainda encontra alguns entraves, haja vista não só o machismo, mas também a desigual equiparidade na política.      Em primeira instância, vale salientar que o machismo presente na mídia corrobora o empecilho. Isto é, na telenovela, A força do querer, da Globo, há um casal que vive em conflito, por conta da profissão da figura feminina que vive uma policial. Dessa forma, por conta dos conteúdos transmitidos por ela influenciarem os telespectadores, fora da ficção, quando se trata de temas machistas, esse problema acaba induzindo as ações dos homens como, não concordar com as escolhas profissionais de sua parceira o que ocasiona na maioria das vezes em uma vida infeliz por parte da mulher.       Ademais, cabe ressaltar que a dessemelhança entre gêneros na banca Executiva e Legislativa do Congresso Nacional influência no agravamento do impasse. De acordo com uma pesquisa feita pelo jornal Folha de São Paulo, apenas 10% do Congresso é ocupado por participação feminina. Nesse sentido, essa porcentagem pessimista passa para o eleitor a compreensão de que as mulheres não conseguem se relacionar com a política, nem com assuntos que desrespeitam o papel que por muito tempo foi exercido pela classe masculina.       Torna-se evidente, portanto, a necessidade de medidas tangíveis de forma a diminuir o pensamento retrógrado machista da sociedade e a equiparar a bancada político-nacional, com o propósito de igualar a igualdade sexual no Brasil. Sendo assim, é dever da mídia, por meio de verbas advindas do Ministério das Telecomunicações, a criação de curtas propagandas representadas por empresárias, policiais e outras profissões exercidas por maioria masculina, nos intervalos de jornais televisivos e de telenovelas. Além disso, cabe ao poder Legislativo, por intermédio de comissões na câmara dos Deputados, a criação de leis que exijam que para cada candidato masculino haja uma feminina. Assim sendo, o Brasil se tornará um país referência quando se tratar de igualdade sexual, contrapondo-se, totalmente, a civilidade ateniense.