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Enviada em: 27/09/2017

Consciência, mobilização e ação. Essas são palavras que devem ser fundamentais para a redução significativa das desigualdades de gênero. No entanto, parece que a uma antevisão por parte da sociedade, aparentando não se importar com os males causados pela dissemelhança de sexos, além da ausência de um bom planejamento em políticas públicas sociais e educacionais.  É inteligível, que desde os primórdios, ainda possuímos moldes de uma cultura patriarcal. O filme, As Sufragistas retrata a luta de um grupo de feministas no direito ao voto, porém, mesmo no mundo contemporâneo, ainda ocorre essa inferioridade de gênero. Como a diferença salarial entre homens e mulheres. Segundo pesquisa feita pela Catho, diferenças salariais em 8 funções e chegam a 62% no cargo de consultor e na análise por setor, homens ganham mais em 25 de 28 áreas. Além disso, é perceptível que o Estado propõe ações que estimulam na redução da problemática. Como a Lei Maria da penha e até a inclusão de feminicídio como agravante no homicídio qualificado. No entanto, o problema é bem mais profundo. Uma vez que mesmo com a criação e mudança de leis, o contratempo persisti. Pesquisas feitas pelo IPEA retratam em 90% dos agressores são do sexo masculino e 88% das vítimas são do sexo feminino, demonstrando a concepção machista por parte do país. Portanto, é notório que existem falhas nas ações provenientes a prevenção em diferenças de gênero. Com isso, deve-se haver um aumento no investimento no Ministério da Educação com apoio dos municípios, promovendo palestras e também, a inclusão de debates na pauta escolar, a fim de defender a igualdade entre seres, para mais um acordo com a mídia incitando no aumento das denúncias, além um maior preparo dos agentes na delegacia da mulher, com o propósito em reduzir a omissão por parte das vítimas, diminuindo de forma significativa esse contratempo.