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Enviada em: 03/10/2017

Eles por elas e elas por eles.    Marie Curie, primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel, quando jovem foi impedida de prosseguir com sua educação apenas pelo fato de ser mulher. Século: XIX. Malala Yousafzai, ativista paquistanesa, também laureada pelo Prêmio Nobel, luta pelo direito de paquistanesas à educação. Século: XXI. É sobre tal persistência de desigualdade que precisamos debater.    A priori, na Antiguidade, literalmente os homens dominavam o mundo, visto que a força era o atributo mais importante para sobreviver. Logo, o mais forte era o líder. E homens são mais fortes no ponto de vista biológico. Hoje, todavia, líderes devem possuir inteligência, criatividade e inovação para se destacar. Características essas independentes de hôrmonios, ou seja, homens e mulheres são capazes de possuí-los. Segundo o poeta francês Victor Hugo, a primeira igualdade, é a justiça e, sobre o ponto de vista histórico, é justo que mulheres conquistem sua independência com igual oportunidade.     Além disso, segundo pesquisas, países onde há mais igualdade entre os sexos, há mais felicidade. Atribui-se a tal fato, a relação de que as pessoas se sentem mais motivadas a trabalhar, ao compartilhar tarefas com seus cônjuges tornam o ambiente familiar mais feliz e agradável e, ao mostrarem sua vulnerabilidade, os homens são mais saudáveis. Homens, mulheres, empresas e países se beneficiam. Todos saem ganhando.    Sob essa conjectura, deve-se, portanto, entender o gênero com uma só visão ao invés de dois lados de ideais opostos. Convém, contudo, trabalharmos a conscientização a respeito do sexismo e esteriótipos com crianças principalmente, junto à família e escola, em atividades com exposições de situações onde o direito de escolha deva ser respeitado, sem discriminação. E, não obstante, a valorização da vulnerabilidade e sentimentalismo em meninos para que saibam lidar com situações normais a todos os seres humanos, como a tristeza. Educaremos assim, futuros adultos que juntos, lutarão, independentemente de "elas" ou "eles", pelo direito de serem livres e igualmente humanos e cidadãos.