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Enviada em: 04/10/2017

No limiar do século XXl ainda é visto uma grande dissiparidade no tratamento entre os diversos gêneros existentes,sendo que essas diferenças são resultado de um contexto histórico muito propagado no século XX,que difunde a ideia da mulher como dona de casa exemplar,sendo a ideal.Além disso,pode-se ressaltar a comunidade LGBT (lésbicas,gays,bissexuais,travestis e transexuais),que como as mulheres também sofrem com o estereotipamento causado pela desigualdade e por uma sociedade patriarcal.     O 5° artigo da Constituição Federal diz que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. No entanto, se por um lado a lei defende a igualdade,por outro em alguns casos as mulheres tem,por exemplo, menores salários do que os homens ao exercer a mesma função e pelo mesmo tempo,segundo pesquisa do IBGE.Além disso, vale ressaltar que a desigualdade está no âmbito familiar, onde a mulher tem uma jornada de trabalho dupla,que além de trabalhar fora,têm imposta à ela, por uma sociedade patriarcal,a função de trabalhar em casa com afazeres domésticos.Dessa forma,percebe-se que a sociedade deve repensar suas atitudes acerca das relações sociais,com o intuito de promover de forma justa o espaço de cada um na sociedade.     A definição de gênero não se limita apenas à homem e mulher.Ela está associada à capacidade e à possibilidade de um ser construir sua identidade.Da mesma forma que as mulheres sofrem com a desigualdade imposta por uma sociedade machista,a comunidade LGBT também é prejudicada.Sendo assim,esse grupo também está intimamente ligado à por luta pela equidade de gêneros e obtenção de direitos civis.Para elucidar algumas conquistas dessa incansável militância,pode-se citar,por exemplo,o direito do uso do nome social nas matrículas em universidades e novas definições de gênero no Facebook para seus usuários.      Convém,portanto, que haja uma cultura de inclusão e igualdade de gênero.Como grande formadora de opiniões,cabe a mídia difundir os ideais do movimento feminista,com novelas e programas que não estereotipem a comunidade LBGT e o papel da mulher na sociedade,estimulando também o censo crítico dessas pessoas, fazendo com que elas não sejam desprovidas de direitos por conta dos privilégios dos homens.Soma-se a isto,o apoio da escola com o auxílio do MEC ao combate contra o sexismo desde a infância do indivíduo,estimulando,através de palestras e aulas,o respeito mútuo entre as crianças, evitando,dessa forma,a mentalidade que diferencia os gêneros nas diversas áreas da sociedade.