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Enviada em: 07/10/2017

A série americana The Handmaid's Tale mostra em um futuro distópico, a objetificação da mulher e a prática da ditadura de gêneros. Hoje, apesar de séculos de avanços nos direitos da comunidade LGBT e do sexo feminino, é possível notar uma constante discriminação a essas minorias sociais. Por isso, é necessário abolir o quanto antes essa mazela, para que a ficção não precise refletir no cotidiano. Em primeiro lugar, é notório destacar como a cultura arcaica do machismo ainda incide atualmente. Na Grécia Antiga - considerada o berço da civilização ocidental - a imposição do patriarcalismo era comum e vista como essencial. No mundo hodierno a absorção desses hábitos parece ter sido eficaz, visto que com a prática do feminicídio e o abismo salarial quando comparada aos homens, as mulheres ainda se mostram desvalorizadas. Com isso, muitas adentram em movimentos na busca pelos seus direitos. O século XX é a prova da luta das minorias pela inserção na coletividade. Movimentos sociais como Lesbianismo e Feminismo, levaram várias pessoas às ruas para reivindicarem seus direitos perante um mundo ainda machista. Nesse sentido, ações afirmativas foram criadas para garantir os mesmos privilégios a todos os cidadãos, como a lei da Maria da Penha e outras. No entanto, afirmar que há uma completa equidade de gêneros seria hipocrisia, dado que mesmo os países desenvolvidos ainda carregam o estigma da segregação. Fica claro, portanto, que é imprescindível extinguir esse problema atemporal. A mídia deve incitar os cidadãos a buscarem seus direitos, por meio de campanhas publicitárias que mostrem o que lhe é garantido por lei e o que ele pode fazer para ter acesso a esse privilégio. Assim como o governo deve enrijecer a pena contra crimes praticados contra as minorias sociais, como aumentar os anos de prisão e a fiança. Talvez assim, a série The Handmaid's Tale não se aplique mais a nossa sociedade.