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Enviada em: 14/10/2017

Foram poucas as mulheres que, no passado, superaram o papel de submissa e tinham voz ativa na sociedade. Joana Darc, por exemplo, precisou vestir-se de cavaleiro para conseguir ser ouvida no século XV e, mesmo tendo vencido várias batalhas como comandantes, foi julgada e morta por isso. No que se refere à atualidade, a igualdade de gênero é lei mas ainda está distante de ser atingida, visto que mantém-se a propagação de preconceitos e a ocorrência de agressões.     Em primeiro lugar, é importante considerar que a origem dessa disparidade não é natural. Segunda Simone de Beauvoir, ninguém nasce mulher, torna-se uma, ou seja, a figura feminina é formada a partir de posturas e expressões aprendidas ao longo da vida. Uma amostra disso é o machismo passado por gerações, que consente nas diferenças de oportunidades entre os sexos, como empregos e salários.    Nesse sentido, em razão de menores rendas, a estrutura de submissão e os problemas associados à ela permanecem. Isso se dá, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Cambridge, pois a posição de mantenedor de lar somada à discriminação atribui, ao homem, uma sensação de superioridade e controle e, para mantê-la, ele é capaz até de usar a força física. Tal fato, justifica a imensa ocorrência de violência doméstica, que, de tamanha incidência no Brasil, fez-se necessário a criação de leis específicas para proteger as mulheres.     Portanto, fica claro que garantir a igualdade de gênero é impreterível. Para atingir esse objetivo, a escola, com a promoção de gincanas com as famílias, precisa ajudar a dissolver o machismo e identificar casos de violência. Ademais, a mídia como influenciadora, deve divulgador divulgar e combater essa problemática através de novelas, debates e até desenhos infantis. Fazendo isso, não só a sociedade será mais justa, como milhares de joanas Darc do século XXI não serão mais silenciadas apenas por serem mulheres.