Enviada em: 13/10/2017

É importante se falar na necessidade da garantia da igualdade de gênero, quando a Constituição confere a igualdade entre os cidadãos, mas a sociedade ainda se contrapõe na prática. Isso, porque mesmo depois da evolução social, o corpo social ainda carrega resquícios históricos que se observam até hoje, como desigualdade econômica, política e social em relação a gênero. Devido a isso, é importante o debate e a análise do assunto.  Em primeiro lugar, é importante ressaltar que até mesmo ao que confere a cidadania, a mulher já foi excluída. Na Grécia antiga, ela era excluída de votar, não tendo, assim, direitos como cidadã, como se ela não fosse capaz o suficiente de decidir o futuro político de sua pólis, tendo seu direito ao voto garantido apenas no limiar do século XX d.C. Sendo assim, verifica-se há muitos anos, a desigualdade política e como alguns direitos femininos não foram dados, mas conquistados com o passar do tempo.  Além desse passado excludente, tem-se, ainda, desigualdade econômica no que diz respeito a salário. Mesmo com qualificação profissional, no Brasil, a mulher recebe até 50% a menos que um homem até ocupando o mesmo cargo, isso ocorre muitas vezes, devido a sociedade de caráter patriarcal, que concede ao homem qualidades superiores. Dessa forma, vê-se como o trabalho feminino é desvalorizado em função do trabalho masculino, mesmo sem diferenças hábeis.  Fica claro, portanto, a importância de validar o que a Constituição concede. Para isso, é relevante a ação do governo na figura do Ministério do Trabalho, agindo na motivação das empresas estatais e privadas na admissão de mulheres, que, ao ocupar o mesmo cargo que o homem, possam receber o mesmo salário, com esse objetivo ele deve abater o imposto de renda dos empresários que promoverem essa ação. Ademais, é necessária a ação da mídia, com programas e matérias pautadas no assunto a fim de passar para a sociedade outra visão da que foi transferida desde a antiguidade clássica.Somente assim, a Constituição será validada.