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Enviada em: 16/10/2017

De acordo com Émile Durkheim, a sociedade é compara a um corpo biológico, e para o seu funcionamento pleno e coeso, tudo deve estar em harmônia. Desse modo, é necessário o respeito e a igualdade entre todos para um perfeito desempenho do corpo. Entretanto, quando o assunto em questão é a igualdade de gêneros a sociedade sofre divisões seja pelo femicidío, seja pela transfobia. Sendo assim, é imprescindível entender as causas desse problema para garantir a igualdade de gênero.   Em primeiro plano, é importante salientar que a sociedade foi marcada por bases do patriarcalismo, e até hoje sofre seus resquícios através do machismo que em extremo caso, mas não pouco comum gera o feminicidio. A principal causa do fato é que o homem ainda, no século 21, se sente superior ao sexo feminino ou na vida social, ou no trabalho, e esse sentimento acarreta em crimes brutais que desconsidera a dignidade da vítima enquanto mulher- feminicidio. Dessa forma, cabe a vítima denunciar os crimes, sem o sentimento de culpa por estar denunciando o marido, ou um familiar próximo.    Outrossim, vale ressaltar que a homofobia fere os direitos de quem foge da dicotomia de gênero- homem ou mulher. Nesse contexto, o Código Penal brasileiro na classificação do crime de homofobia, que, inclusive, até 2012 era considerado simples agressão e julgado como tal, mostra-se ineficiente na proteção dos gays, bissexuais, travestis, transgêneros e outros. Sendo assim, essa parcela da sociedade por serem minoria não tem representatividade significativa no congresso nacional. Por outro lado, a bancada evangélica tem forte representação aprovando projetos absurdos, como, por exemplo, o Estatuto da Família. Logo, é necessário que o Estado dê respaldo moral as minorias para que els possam viver com dignidade.    Fica evidente, portanto, que é necessário criar meios para garantir a igualdade de gêneros. Como forma de garantir isso cabe ao governo através do Ministério Público e da Justiça modificar as lei de homofobia do Código Penal, através de um plebiscito e considerar toda agressão contra  a mulher feminicidio, não somente, quando a morte. Compete também ao Ministério da Educação, criar campanhas midiáticas e educativas, através de canais de concessão estatal, e aulas nas escolas, ministradas na matéria de sociologia, sobre o respeito a diversidade de gênero. Sendo assim, o problema será solucionado.