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Enviada em: 20/10/2017

Igualdade de gênero: um jogo em que todos ganham Desde a chegada dos portugueses no Brasil, os índios perderam seu lugar, foram aculturadas e inferiorizados pelos brancos que se diziam superiores. Analogamente, mulheres sofrem até hoje pela falta de espaço e reconhecimento devido ao patriarcalismo imposto pela sociedade. É na busca pelo empoderamento e independência que a mulher se encontra enfrentando o preconceito para garantir seus direitos.  O enraizamento do conceito de que a mulher é inferior perpassa por gerações e Emile Durkheim, sociólogo francês, dizia que quando o indivíduo tem seu modo de agir e pensar regidos pelo que é geral e coercitivo à sociedade, o pensamento subsiste independente da pessoa e apenas quando ela impor limites de aceitação conseguirá ponderar suas ações. Por esse motivo, no século XXI, ainda temos mulheres rejeitadas no mercado de trabalho e violentadas seja moral, verbal ou fisicamente.  De acordo com a Comissão Econômica das Nações Unidas, a mulher pode ganhar, em alguns casos, até 30% a menos que o homem no mesmo cargo visto que ela geralmente tem dupla jornada de trabalho que representa cuidar dos afazeres domésticos e dos filhos. Muitas vezes a mulher que opta por se profissionalizar em vez de se casar e ter uma família convencional é vista como quem "rouba" o cargo de um homem que deveria ser o agraciado.  Diante do exposto, vemos que a mulher está longe de ter seu espaço cem por cento garantido. Portanto, o Ministério da Educação, em parceria com o Governo Federal, deve investir em campanhas que desmistifiquem essa ideia de inferioridade da mulher e o poder legislativo deve investir em políticas públicas e projetos de lei que garantam que o autor da discriminação não fique impune. Além disso, apenas se a sociedade abraçar a causa e lutar junto com as mulheres, teremos um país de fato igualitário, humano e mais feliz.