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Enviada em: 20/10/2017

Discriminação, falta de empatia, humilhação.Termos como esses são comumente proferidos ao se debater a questão da igualdade de gêneros no cenário vigente.Nesse contexto, pode-se dizer que embora já se tenha alcançado significativo progresso, ainda há forte intolerância e desrespeito.    Diversos feitos comprovam o avanço na busca por igualdade.O crescente egresso de mulheres no mercado de trabalho e na política, o reconhecimento legal de uniões homoafetivas em diversos países e a criminalização da homofobia são exemplos de como caminhou-se positivamente nesse aspecto.Isso demonstra que a evolução humana se deu acompanhada de uma tentativa de erradicar crenças hierárquicas em sociedades cada vez mais heterogêneas.     Entretanto,fortes marcas de preconceito ainda persistem na conjuntura hodierna.Percebe-se a manutenção de uma cultura patriarcal, sobretudo em países africanos e asiáticos, sob a qual o homem heterossexual é privilegiado e todos os demais seres humanos são submissos aos mesmos.Soma-se a isso a recorrente violência contra a mulher,o descaso com a comunidade LGBT e a disparidade entre salários médios masculino e feminino, corroborando com a premissa de que vivemos em um mundo que impõe padrões e oprime os "diferentes".      Analisando o exposto, infere-se que a questão da diversidade de gêneros é um problema inerente ao mundo atual.Diante disso, é necessário que o Governo, em parceria com as escolas,busque a criação de um ambiente de igualdade e respeito.Para tal, pode-se pensar em palestras que instruam o cidadão a conhecer e aceitar os variados gêneros, ministradas por profissionais capacitados como cientistas e psicólogos ou até mesmo ativistas da causa.Dessa forma, cria-se uma cultura que erradica tabus e visa o tratamento das diferenças como algo natural na sociedade.