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Enviada em: 03/11/2017

A garantia da igualdade de gênero é uma realidade está longe de ser alcançada no Brasil. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi proclamada pelas Nações Unidas em 1948, mas, apesar disso, os direitos das mulheres ainda são sucateados e esquecidos, o que gera muitas desigualdades entre os indivíduos. Outrossim, o discurso de ódio e o machismo enraizados na sociedade brasileira resulta em outros problemas sociais como violência doméstica e o feminicídio.   A diferença de privilégios e direitos entre homens e mulheres é uma adversidade que afeta o Brasil desde as comunidades mais remotas. Há muito, no período colonial, a mulher era excluída de tomar qualquer decisão para o caminho do país e de sua própria vida, devido ao fato de ser considerada propriedade de seu marido, o que restringia sua função à dona do lar e mãe. Porém, com o advento da Revolução Industrial, as mulheres começaram a conquistar novos lugares como o comércio e a indústria, mas, ainda assim, a atitude patriarcal continuou guiando muitas sociedades como o Brasil.   Como consequência disso, a violência contra a mulher, especialmente negras, aumentou de forma considerável. De acordo com o Instituto Avante Brasil, a cada hora uma mulher morre somente pelo fato de ser do sexo feminino. Ademais, são constantes as violências domésticas, os discursos machistas, a ideia de ''sexo frágil'' e as diferenças no mercado de trabalho (tanto para a inserção quanto para o salário), o que diminui o poder de ação e autenticidade da mulher.    Como disse Simone de Beuavoir, ''a humanidade é masculina e o homem define a mulher não em si mas relativamente a ele''. Portanto, esse cenário deve ser modificado e, para isso, alguma medidas devem ser tomadas. Primeiramente, é necessário que a mídia, em parceria com as ONG's, criem campanhas educativas que realcem a importância da mulher na sociedade, a fim de garantir seus direitos e a igualdade de gênero no país. Já o governo, através do poder judiciário, deve punir de forma rigorosa os indivíduos que cometerem crimes contra as mulheres, com o objetivo de erradicar esse tipo de ação criminosa e estimular a tolerância entre as pessoas. O poder legislativo, juntamente com o Ministério do Trabalho, devem criar leis que estabeleçam um percentual mínimo de mulheres em empresas, a fim de inseri-las no mercado de emprego. Dessa forma, o Brasil promoverá o bem estar de todos.