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Enviada em: 27/10/2017

Na primeira metade do século XX, os movimentos feministas conseguiram suas primeiras conquistas, como o direito ao sufrágio universal. Entretanto, essa luta pela igualdade ainda persiste, uma vez que o estigma da mulher como sexo frágil, padrões sociais e diferenças entre os gêneros ainda existam. Dessa forma, torna-se essencial entender as causas dessas desigualdades para possíveis soluções.       Em primeiro lugar, historicamente, a sociedade é marcada pela sua estrutura patriarcal, haja vista que o homem foi o pilar da família na maioria das civilizações. De forma semelhante, há atualmente a imagem do homem como provedor financeiro e protetor da família, enquanto a mulher é caracterizada como responsável pela procriação e zelo do ambiente doméstico. Por conseqüência, percebem-se implicações disso na sociedade contemporânea, como as desigualdades salariais entre os gêneros.     Ademais, de acordo com a filósofa e escritora francesa Simone de Beauvoir, “Ninguém nasce, torna-se mulher”. Convém analisar, portanto, que ser mulher não é um fator biológico, uma vez que seu papel na sociedade será muitas vezes definido pela cultura e estereótipos do meio em que vive. Desse modo, a manutenção de preconcepções contribui para a existência de um corpo coletivo machista que dificulta a equiparidade de direitos da classe feminina.   Fica claro, portanto a necessidade de medidas para garantir a equidade entre os gêneros. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação promover nas escolas o ensino a necessidade de igualdade econômica, social e política entre os homens e mulheres, por meio de palestras e debates organizados por professores, para combater o sexismo desde a base dos infantes. Outrossim, o Ministério da Cultura, por meio de parcerias com os meios de comunicação, deve criar campanhas que reforcem que ambos os gêneros têm os mesmos direitos, para assim formar uma sociedade mais igualitária.