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Enviada em: 27/10/2017

A desigualdade entre homens e mulheres é um dos maiores abismos que separam a sociedade contemporânea da igualdade. O estigma do sexo frágil, a desigualdade e a disputa em diversas áreas, tais como trabalhista e política, e o machismo a que são submetidas são problemas cotidianos de muitas mulheres. Esse assunto deve ser discutido no meio social, porém não é o que ocorre.    A sociedade patriarcal sempre subestimou as mulheres: recortes históricos ao longo do tempo, leva-nos à mesma conclusão. O esforço feito para a construção da dicotomia homem versus mulher culminou em papéis sociais bem atribuídos e delimitados a cada um. Em particular, observa-se tais papéis bem delimitados no âmbito trabalhista uma vez que, é um local em que na maioria das vezes os cargos mais altos são ocupados por homens, visto que alguns serviços são considerados exclusivamente masculinos ou colocados como difíceis para as mulheres. Além disso, há a questão salarial: a Plataforma de Ação de 1995 relatou que mulheres ganham até 30% menos que homens, exercendo a mesma função nas empresas.    Outrossim, o meio político também é um ambiente de desigualdade entre os gêneros. Embora, nos últimos anos, a representação feminina ter se mostrado maior nesse recinto, esta ainda é muito baixa quando comparada à masculina. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, feita pelo IBGE em 2013, as mulheres compõem 51,4% da população, enquanto outras pesquisas mostram que apenas 22% delas fazem parte do parlamento, o que revela a desigualdade gritante que precisa ser enfrentada para que se tenha maior participação ativa na política do país.     Em suma, fica claro que esses fatores geram disputa entre os gêneros no século XXI e precisam de medidas para que se reduza o problema. Cabe aos meios midiáticos a propagação de informação e conhecimento para a sociedade sobre a igualdade de gêneros em diversos âmbitos- principalmente nos que há uma interação entre homens e mulheres- que causem maior poder de persuasão a fim de alertar a população sobre tal desigualdade. Além do Estado que aliado aos meios de comunicação, devem incentivar os empregadores para que se plasme a ideia de que homens e mulheres são iguais e, assim, se faça valer o artigo 5º da Constituição Federal Brasileira. Com essas medidas, é possível que esse problema seja sintetizado.