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Enviada em: 31/10/2017

Observa-se que, a maior causa da desigualdade de gênero está associada a dinâmica familiar, em que a maioria dos pais continuam responsabilizando as meninas pelos serviços da casa e aos meninos o papel de autoridade, favorecendo ideias machistas, podendo futuramente disseminar em ações de violência contra o gênero feminino.   Segundo Paulo Freire: "A educação não transforma o mundo. A educação muda as pessoas. As pessoas transformam o mundo". Sendo assim, é muito importante prestar atenção nas conversas e brinquedos apresentados aos filhos, pois alguns pais têm o hábito de fazer comentários machistas, como: "esse garoto é muito quieto, sensível, deve ser gay", ou impedem meninas de ter brinquedos que permitem desenvolver habilidades, apenas por pensar que é para menino. Por mais que já foram criadas diversas leis, políticas públicas, como também, mecanismos de assistências e proteções às mulheres, ainda não é o suficiente para transformar a mentalidade e a cultura de um povo, diante disso.   Além disso, há grande parte de mulheres que estudam e trabalham fora de casa assim como os de gênero masculino, ou seja, não deveria mais haver o "empoderamento" dos homens em relação às mulheres, no entanto, isso está presente em todas as classes sociais, independente do nível de escolaridade das vítimas e agressores, isto posto, também a resistência em acolher as imposições legais, principalmente os que usam a força do poder econômico como instrumento de controle e manipulação.  Portanto, o fator primordial para acabar com essa discriminação persistente, é a educação dada pelos pais, ensinando meninos e meninas da mesma forma, sem reforçar esteriótipos com brinquedos e palavras preconceituosas, como também, ensinar a auxiliarem nas tarefas domésticas, pois ao chegar na fase adulta compreenderão que os homens devem compartilhar os afazeres domésticos com suas parceiras, equilibrando trabalho e família assim como as mulheres já fazem.