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Enviada em: 05/02/2018

No século III a.C Aristóteles deixou evidente que a desigualdade de gênero faz parte da nossa sociedade desde a Idade Antiga, declarando que " A fêmea era fêmea em virtude de falta de qualidades". Atualmente, vemos que a diferença salarial entre homens e mulheres evidencia a permanência dessa desigualdade, mas não somente isso, os numerosos relatos de grande parte das mulheres terem dificuldades ao estacionar um carro também comprova isso.        Imaginar um mundo onde tudo pode ser dividido para ambos os sexos não é uma tarefa difícil, visto que isso diminuiria a sobrecarga causada aos indivíduos. É fato que as mulheres produzem menos por desestímulos causado pela diferença salarial. Então porque não cortar o mal pela raiz? Mudando e transformando a nossa cultura, onde o único privilégio seja direitos iguais para ambos o sexo.        Os nossos garotos são estimulados o tempo todo a conhecer o mundo, explorando todos os sentidos com as diversas opções de brincadeiras destinadas a eles, por outro lado  temos garotas com opções que trabalham o papel de torna-las cozinheiras, faxineiras e boas mães. A dificuldade delas ao estacionar deve-se muito a falta de noções espaciais que poderiam ser adquiridas ampliando suas opções de brincadeiras correr, brincar de carrinho, jogar bola e videogame deveriam ser brincadeiras de meninas também. Vemos com isso o quanto elas são prejudicadas desde a infância e são obrigadas a desenvolver as qualidades que Aristóteles disse faltar.        Deste modo, para mudar o panorama atual do nosso século é necessário que ainda na infância os pais, educadores e todos os membros da sociedade construam ambientes em que os meninos se habituem a ver que elas podem tanto quanto eles, quebrando paradigmas de coisas rotuladas como somente de menino e vise versa, através de programas que visem desmistificar a ideia de que elas são frágeis e incapazes de adquirir tais qualidades. Esse feito pode ser realizado nas escolas com aulas especificas que desenvolva esse lado nelas e habituem os garotos a essa nova realidade, e também promovendo campanhas e palestras públicas que cheguem a todos os níveis da sociedade. Almejando, assim, um futuro com homens e mulheres no mesmo cargo em mesma proporção, ganhando o mesmo salário, compartilhando das mesmas experiências e, consequentemente, um mundo mais justo com a uniformidade de gênero garantida não somente no papel.