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Enviada em: 18/02/2018

Para o filósofo francês Jean-Paul Sartre, a humanidade está condenada a ser livre. Isso porque aliada a autonomia que é dada a um ser humano veem a responsabilidade por cada um de seus atos. A partir dessa perspectiva o feminismo luta não somente pela liberdade de todos os gêneros mas também para que todos repartam igualmente as incumbências da mesma. Deste modo, as mulheres poderão usufruir dos mesmos direitos do sexo masculino e se expressarem da forma como bem entenderem. Assim como, os homens não serão coagidos socialmente para agirem dentro de um estereótipo pré-definido pela sociedade.   Um exemplo recente de mudança na legislação a qual se constitui como uma grande vitória para o feminismo foi a permissão de adesão de mulheres na Academia Militar das Agulhas Negras, onde futuros oficiais do exército são criados. Essa e outras modificações trazem ao sexo feminino possibilidades que seriam inimagináveis no século XX, pois até então a mulher era vista como uma figura frágil cujas únicas serventias seriam cuidar dos filhos, da casa e do matrimônio.Com essa alteração de posicionamento, a figura feminina passou a ter mais responsabilidades do que antes, afinal, além das questões familiares, elas agora tinham um trabalho e as demandas econômicas que antes eram exclusivas dos "pais de família".    Dessa maneira, no últimos anos, cresceu no Brasil o número de mulheres chefes de seus lares que sem a personagem masculina acumulam funções e se desdobram para conseguir todas as atribuições da família e do emprego. Visto esse panorama, o ideal seria uma maior participação dos homens nas tarefas domésticas e na criação dos filhos, o que de certa forma já vem ocorrendo, entretanto, para que acontecesse de maneira mais efetiva, é necessário quebrar os estigmas ligados a masculinidade. Porque ainda mais do que a visão da mulher como frágil, a perspectiva do homem como viril e bruto está enraizada em nossa sociedade, e a partir dela é criado muito preconceito com o homem que se dispõe a dividir as tarefas domésticas.   Sendo assim, para que todas as liberdades e responsabilidades sejam iguais para os gêneros faz-se indispensável a ação do Poder Legislativo formule uma lei mais justa sobre a licença maternidade em que a exemplo do que acontece na Noruega, o casal possa dividir como bem entender o tempo dos cuidados com o bebê e possam criar laços igualmente fortes com ele. E também as próprias famílias atuais necessitam ter a consciência da importância de educar seus filhos, independente do gênero, fora de esteriótipos e principalmente, ensinando-os a se respeitarem.