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Enviada em: 21/03/2018

Durante o governo Vargas, em 1932, depois de anos de luta em busca de direitos e igualdades, as mulheres finalmente ganharam o direito ao voto, podendo a partir de então, exercer sua cidadania. Porém, mesmo já se fazerem mais de 80 anos dessa conquista, as mulheres ainda enfrentam diversas desigualdades, principalmente no âmbito laboral.      Primeiramente, deve-se ressaltar, que, a problemática supracitada, ainda persiste na sociedade devido a resquícios da mentalidade patriarcal, que durante o período colonial, criou uma visão estereotipada à respeito da mulher. Ainda hoje é comum observar homens subjugando as qualidades femininas, afirmando, por exemplo, que lugar de mulher é na cozinha.    Em consequência desse pensamento arcaico, as mulheres são vítimas de uma enorme discrepância salarial em comparação ao sexo masculino, De acordo com o Fórum Econômico Mundial, a diferença salarial entre os sexos em cargos executivos é mais de 50%, embora, o Artigo 5º da Constituição Federal garantir a igualdade entre homem e mulher.     Logo, medidas públicas são necessárias para mudar esse cenário. O poder legislativo deve criar leis que obriguem as empresas a igualarem o salário de seus funcionários, sejam eles homens ou mulheres. Outrossim, é estritamente necessário o investimento em medidas conscientizadoras por parte do Ministério da Educação, através de palestras nas escolas, ensinando aos alunos do sexo masculino, que ambos os sexos, embora distintos fisicamente, são igualmente capacitados de ingressarem ao mercado de trabalho e, assim, se faça valer o Artigo 5° da Constituição Federal Brasileira.