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Enviada em: 08/07/2018

No que se refere ao imprescindível combate `a cultura do estupro, é possível afirmar que fatores como uma sociedade machista e pela culpa que é incumbida à vítima, têm cooperado para o aumento alarmante desse tipo de crime nos últimos anos. Isso se evidencia não só pela pesquisa realizada pelo Ipea que aponta essa característica machista na sociedade brasileira, mas também por seus dados mostrar que a maioria das pessoas culpam a mulher quando algo acontece com ela, pois não se “comportou”.       Primeiramente, uma pesquisa feita pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), afirma que 61,5% concordam totalmente ou parcialmente, se mulheres usam roupas que mostram partes o corpo merecem ser atacadas. Nessa mesma pesquisa, 66,5% dos que foram ouvidos eram do sexo feminino, isso nos faz entender que o Brasil é uma sociedade machista, em que a mulher não possui direito de ir e vir com a veste que se sente bem sem que algo lhe ocorra. Por consequência, de vítima dessa situação ela passa a ser culpada e condenada por esta cultura do estupro, até mesmo as autoridades julgam essa mulher, por isso muitas para evitar esse constrangimento calam se.         Além disso, essa cultura está enraizada em nosso país, pois quando uma moça sai de casa vestida com roupas justas, blusas cujo corte é decotado é cercada por “cantadas” de rapazes que acham que isso é normal, já que umas algumas aceitam as outras também vão, mas não é bem assim, não é porque uma aceita que todas terão o mesmo parecer, elas exigem ser respeitadas, pois isso não lhes agrada. A jornalista Juliana criou uma campanha com o slogan “Chega de Fiu-Fiu”, que tem como objetivo lutar contra o assédio sexual em espaço público, pois ela passou por isso e decidiu fazer algo para mudar essa realidade.          Afim de solucionar esse impasse, é necessário a mobilização de agentes como o poder Judiciário, para abrir leis específicas que visem a proteção integral da vítima e um melhor treinamento dos profissionais que atendem essas mulheres. Já nas escolas, o Governo através do Ministério da Educação, deve organizar palestras feitas por psicólogos para os alunos, que fale sobre as consequências desse crime. Espera se, com isso construir uma nação pautada em igualdade, liberdade e respeito.