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Enviada em: 29/07/2018

Sabe-se que combater à cultura do estupro implica estarmos atentos a toda e qualquer atitude cotidiana que agride a liberdade sexual da mulher as duas palavras-chave que auxiliam nesse processo são: consenso e respeito para lutarmos contra a cultura do estupro que se espalha de forma alarmante ao passar dos anos.    Dessa forma, a violência sexual contra a mulher tornou-se algo trivial, até mesmo ocorrendo inversão de valores, culpando-a pela violência que sofre. Sendo assim, somente uma punição efetiva dos crimes contra a dignidade sexual, aliada a uma profunda mudança na mentalidade social, serão capazes de sanar este problema. Cabe ao Governo, através da sua rede de educação, incentivar as mudanças necessárias, além de punir com rigor quem comete esses crimes.    Visto que, não existe um consenso sobre a melhor maneira de se lidar com a punição dos crimes sexuais. Enquanto alguns defendem penas convencionais –como a reclusão– outros propõem métodos agressivos como a castração química. Por isso, deve-se ter consciência de que um crime não justifica outro e que os direitos humanos devem ser observados independente de quem seja.    Em vista disso, lidar com o problema da prevenção de crimes contra a liberdade sexual, demanda um trabalho de base, o qual se inicia na educação das crianças tanto por pais, quanto pelo estado. Este deve valer-se de seus poderes para aplicar a devida punição aos infratores, mas principalmente, utilizar-se de suas instituições para a disseminação de uma cultura de igualdade entre os gêneros, pois precisamos desnaturalizar as violências e lutar pela justiça e por uma efetiva rede de promoção, proteção e assistência aos direitos das mulheres. Precisamos desnaturalizar as violências. Lutar pela justiça e por uma efetiva rede de promoção, proteção e assistência aos direitos.