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Enviada em: 25/07/2018

É visto no dia a dia brasileiro, desde as metrópoles até as pequenas cidades, uma constante disseminação da cultura do estupro, por meio de costumes, músicas e mídias sociais. O que muitas vezes acabam gerando diversos casos de estupros, nos quais as vítimas se mantém em silêncio, seja, por medo do agressor, pela falta de amparo familiar ou por instituições que resguardam seus funcionários.        Em nossa sociedade permanecem vigentes muitos costumes que geram determinados preconceitos, por exemplo: o julgamento da integridade de uma mulher por meio de suas vestimentas ou sua orientação sexual. Além disso, pode-se citar também o funk, que em certas composições fazem uma forte apologia ao estupro, como a música "Só Surubinha de leve, MC Diguinho", que teve um efeito viral no país, devido a instantânea propagação de informações das mídias sociais.                                    Segundo dados do IPEA de 2011, apontam que 70% das vítimas são crianças e adolescentes, bem como, 70% dos abusadores são pessoas próximas, como parentes, namorados, amigos e conhecidos. O que na maioria dos casos justifica o silêncio da vítima, mantido sob ameaças do agressor, ou pelo medo de não ser amparado por sua família, que em alguns casos acaba protegendo o abusador. Bem como instituições que resguardam abusadores, abafando os casos e envolvidos com seu poder, temos como maior exemplo, a Igreja Católica e as Protestantes.            Desse modo, é notório que medidas devem ser tomadas, partindo do interior de cada um para exterior, pois a cultura do estupro vem sendo perpetuada há séculos e a solução mais viável para o combate gradual é a conscientização da população por meio das instituições de ensino e a utilização de mídias sociais para divulgação de conteúdos informativos e críticos a respeito do assunto, com apoio e financiamento governamental.