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Enviada em: 25/07/2018

Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando cada um se mobiliza com o problema do outro. Hodiernamente, no Brasil esse ideal só é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, pois há a ocorrência de inúmeros casos de estupros em que majoritariamente parte das vitimas são mulheres. Diante de tal postura, é imprescindível motivar seu combate partindo de suas origens.   Sabe-se que, estereótipos adotados em relação ao sexo feminino propiciaram a criação de princípios negativos no que tangem seus direitos e respeitos. Ainda no período colonial, a sociedade era dividida em camadas em que no topo se situava o senhor de engenho que era o patriarca e detinha autoridade máxima e, desse modo pouco a pouco foi sendo construído a imagem de que o sexo feminino esta abaixo do masculino e que fosse um objeto a ser manejado. tal postura propicia que a mulher seja utilizada pelo homem da forma como deseja e assim, permanece a cultura do estupro.   Além disso, vale ressaltar que a denuncia é uma importante aliada ao seu combate. Entretanto, infelizmente dados estatísticos realizados pelo instituto de pesquisa econômica aplicada revelam que somente 10 % dos casos são registrados nas delegacias ,ou seja, 90 % não são julgados  fazendo com que o silêncio se estabeleça e seja um entrave a ser combatido na sociedade brasileira.    Diante do exposto é evidente que há lacunas que garantem a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo mais justo. Destarte, cabe ao Governo juntamente com a mídia divulgar e promover o incentivo a denúncia do estupro por meio de propagandas, Afim de conscientizar os indivíduos sobre o papel pejorativo do silêncio. Ademais, o MEC( ministério da educação e cultura) deve promover palestras que rompam os antigos preconceitos e estereótipos em relação a mulher promovendo maior igualdade de gênero, pois segundo Kant " o ser humano é aquilo que a educação faz dele".