Enviada em: 30/07/2018

O grande líder político Mahatma Gandhi acreditava que a violência nunca deve ser usada em nenhuma circunstância.Suas ideias abominavam qualquer tipo de atitude que gerasse dor no outro indivíduo.Hoje,em contraste aos conceitos de Gandhi,observa-se que é imprescindível o combate à cultura do estupro,no Brasil contemporâneo.Nesse sentido,convém analisar as principais causas para tal postura negligente para com a sociedade,seja pela insuficiência de leis,seja pelo machismo.             É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema.Devido a isso,os criminosos,mesmo após serem condenados,voltam a cometer violações sustentadas pela ineficácia dos códigos de conduta.Além disso,a grande maioria sai das prisões sem nenhum tipo de recuperação social.Tal fato,pode-se notar segundo informações da delegacia de Mato Grosso,o rapaz Manoel Antônio de Oliveira, 25 anos, usuário de drogas, voltou a estuprar após 8 dias de liberto.Nesse prisma,segundo o filósofo Aristóteles,a política deve ser utilizada de modo que,por meio da justiça,o equilíbrio seja alcançado na sociedade.Dessa forma,com a maior eficiência das leis,os casos de estupro podem diminuir.               Nesse contexto,o sentimento histórico de superioridade e de domínio do homem sobre a mulher facilita a inércia do tema.Conquanto,geralmente,os homens que estupram colocam a culpa na vítima com o argumento de que as mulheres vestem roupas "provocantes".Com base nisso,segundo pesquisas realizadas pelo Atlas da Violência,cerca de 50,9% da figura feminina foi estuprada.Dessa maneira,com o machismo enraizado na nação,o fortalecimento da cultura do estupro transmitida às gerações agrava o problema no Brasil.           Sob essa conjectura,é notório que a nação verde-amarela ainda possui dificuldades para combater a cultura do estupro.Nesse prisma,o Governo Federal,frisando o Ministério da Educação,deve fazer uma forte campanha nas escolas,por meio da escolha de um dia do ano para ser de conhecimento nacional que se chame "Estupro nunca mais!".Nele,os jovens iriam participar de palestras,workshops e debates com políticos,professores,especialistas da área e vítimas que se sintam a vontade para relatar o seu caso,com a finalidade paralela a de Pitágoras que diz,"eduquem as crianças,pois assim não precisará educar os homens".Cabe,ainda,ao Ministério da Justiça junto com o Poder Legislativo,mediante reuniões e debates rever as leis e deixá-las mais rígidas,por exemplo,as penas serem mais longas e que nas cadeias tenham programas educativos mais eficazes para quando sairem não voltarem a cometer o mesmo crime.Dessarte,com a intenção de tais soluções sejam viáveis para erradicar o estupro no Brasil.