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Enviada em: 29/07/2018

Autores como Xenofonte,preconizaram que o espaço por excelência da mulher  dizia respeito à esfera doméstica e ela deveria ter postura de uma "melissa".Esse imaginário reverbera até com a contemporaneidade.Sua raiz reside,sobretudo em uma formação de cunho patriarcal.Seus princípios  e desdobramentos têm na cultura do estrupo seu traço mais emblemático.Isso se reitera devido a legitimação do agressor e se intensifica ainda por conta do fenômeno da subnotificação.    A reverberação de denuncias das vítimas de estrupo,ilustrou a tolerância cultural e discursos que reiteram tal prática.A guisa de ilustração,nota-se que a naturalização do comportamento sexual violento dos homens,contribui para legitimar a ação do agressor e culpabilizar a vítima,essa muitas vezes com uma visão fatalista permanece em silêncio.Ademais os espaços públicos tem se constituído um local constante nos casos de assedio e violência,em razão de,os homens se arrolarem na pretensão de investidas.   Em sua música "Mulheres de Atenas",Chico Buarque militou de forma incisa a cerca das relações do ordenamento patriarcal da sociedade,entre a figura da mulher e a autoridade masculina.Esse raciocínio constituiu a época um argumento de vanguarda,uma vez que associa "Ilíada" e ''Odisseia",ambas de Homero,a uma parte repulsante da história,a posição e função da mulher "objeto".  Portanto,compete às secretárias estaduais de segurança pública,aumentarem exponencialmente a capilaridade da rede de delegacias da mulher.Para tanto,aquelas devem estabelecer  uma cooperação técnico e financeira com o Ministério da Justiça,afim de obter o montante necessário e a qualificação dos recurso humanos para levar a cabo tais medidas.Essa obra será de suma importância para aproximar  as vítimas do órgãos competentes,agilizando dessa forma,a denúncia,abertura de inquérito,julgamento e punição aos agressores.Urge,também,o  trabalho na instituição escolar para desconstruir  o machismo arraigado.