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Enviada em: 29/07/2018

A cultura dos abusos sexuais, físicos e psicológicos contra mulheres no Brasil está presente desde sua descoberta em 1500 quando muitas indígenas e africanas sofreram agressões de portugueses, holandeses e franceses o que proporcionou a mistura de muitos DNA e a formação da sociedade atual. Nos últimos tempos no Brasil, é visível o aumento no número de casos de estupros femininos em virtude a intensa misoginia contra mulheres causada pela sociedade em inúmeros meios, como propagandas publicitárias e em músicas que utilizam o apelo sexual para o consumo do corpo civil entrelaçado ao preconceito contra a utilização de determinados tipos de roupas e maquiagens. Dessa forma, se passou a proporcionar números crescentes de assédios e agressões que em muitos casos não são solucionados, à vista disso será necessário um maior investimento em segurança e conscientização.        Indubitavelmente é perceptível um aumento no feminicídio brasileiro, haja vista, o pensamento patriarcal presente na nação brasileira. Segundo dados oferecidos pela revista super abril, o número de casos de abusos sexuais no Brasil é cerca de 50 mil a cada ano e em 90% dos casos o agressor não é punido. Dessa maneira, é evidente a crescente desigualdade social, uma vez que a vítima passa a não frequentar muitos locais, como praças, ônibus e bares junto a intensa inferioridade delimitada pela sociedade que está presente em muitas letras de "funks" e em comerciais de utensílios domésticos que passam a mostrar a mulher como objeto e incapaz de realizar profissões vistas como masculinas devido ao pensamento patriarcal e de à culpa ser sempre da vítima que está em trajes inadequados. Além disso, a impunidade ocasionada pela justiça que passa a não investigar diversos casos e não acreditar no relato do abuso acompanhado ao medo da denúncia do sofredor de ser mal visto pela própria família proporciona um ciclo vicioso de novas vítimas e desequilíbrio social.      Conforme o filósofo alemão Willian James, o ser humano pode modificar sua vida transformando sua atitude mental. Eventualmente, muitos problemas impulsionam os abusos físicos, verbais e sexuais contra a parte feminina da sociedade. Em virtude, ao pouco investimento por parte do governo em segurança e em punições a agressores ocasiona-se o pensamento de homens serem melhores que mulheres.    Nesse sentido é condição fundamental que o Ministério da Educação passe a investir parte dos impostos pagos pela população em peritos criminais e em julgamentos que passaram a investigar com maior precisão os relatos de abusos e puni-los a partir de penas de reabilitação social que demonstraram ao agressor o quão errado são as agressões e reduzir a desigualdade social no país a partir da maior interação sem o medo da vítima de se deslocar. Outrossim, o meio escolar teria de possibilitar palestras para demonstrar a igualdade de todos perante a lei tanto nas profissões e no tipo de roupa utilizado.