A constituição de 1988, no artigo 5, diz que todos os cidadãos tem direito a liberdade e ao respeito. Entretanto, quando se observa a cultura do estupro na sociedade brasileira, é notório que os direitos previstos na constituição não são garantidos efetivamente na prática, onde quem sofre estupro é culpado(a).Com isso, torna-se um ciclo inacabável, seja pela cultura da impunidade, seja pela sociedade patriarcal. É incontrovertível que a questão da impunidade está como uma das principais causas da cultura do estupro, de modo que a falta de punição devida faz com que os estupradores não tenham nenhum temor de praticar esse crime. Por conseguinte, isso faz com que as vítimas sejam ameaçadas e desrespeitadas novamente. Parafraseando o filósofo e escritor brasileiro, Luiz Felipe Pondé, se não houver punição, haverá ,em sincronia, a cultura do estupro. Outrossim, por o brasil ter uma base patriarcal, agrava ainda mais a problemática, visto que muitos homens observam as mulheres como objeto sexual. Assim sendo, a cultura do estupro torna-se pertinente hodiernamente no Brasil. Tal comportamento não é oriundo dos dias atuais, mas sim desdo período colonial, onde as mulheres daquele tempo tinha apenas dois objetivos na visão do marido: dar filhos e gerar prazer a eles. Nessa perspectiva, muitas mulheres tem sofrido com a cultura do estupro vindo de sua maioria de homens. Tendo em vista os argumentos supracitados, são necessários soluções para sessar o impasse. Logo, O Poder legislativo juntamente com o Judiciário, devem criar leis que punam severamente o estuprador de nove à doze anos de prisão, com o intuito de garantir que a justiça seja feita contra esse tipo de crime. Além disso, o Ministério da Educação(MEC) junto com o Ministério da Cultura(MinC), devem, por meio de aulas dinâmicas criar debates com os alunos, professores e participando, que discutam a questão da cultura do estupro na sociedade brasileira, com o intuito de tornar os jovens mais respeitosos e mais preparados para conviver na sociedade.