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Enviada em: 27/09/2018

O aumento contínuo do estupro na sociedade brasileira é evidente. Isso deve ser freado, pois as maiores vítimas são as mulheres. Sendo relevantes uma análise dos aspectos que corroboram com essa problemática: à cultura do estupro devido a machismo e ao estado do corpo e da mente da vítima após esse abuso.      É indubitável que a questão legislativa e sua aplicação estejam entre os fatores que mais tentaram amenizar o problema. Nesse contexto, é importante enfatizar que o estupro já tem uma das maiores penas do Código Penal e nem a prisão perpétua vai diminuir o número de crimes, já que esse tipo de violência é fruto de uma sociedade machista. E isso influi em comportamentos inadequados contra as mulheres, que muitas vezes tem que se ''submeter'' a essa sociedade machista evitando usar roupas curtas, bebendo demais em festas. Um dado estatístico que demonstra isso, a Pesquisa do Instituto Datafolha apontou que 85% das brasileiras entrevistadas tinham medo de sofrer esse tipo de violação. Entre os homens, o percentual é de 46%.      Além disso, é cabível salientar que, segundo Jefferson Drezzet, médico e especialista em ginecologia e obstetrícia, no Brasil, a maior parte das mulheres não registra queira por constrangimentos e humilhação, ou por medo da reação de seus conhecidos ou autoridades, também é comum que o agressor ameace a mulher de nova violência caso ela revele o que sofreu. Dessa forma, a sociedade se faz plenamente responsável pela situação atual de tal problemática. Sendo o estuprador o grande responsável por tal visão da vítima, que além de cometer o ato, ainda tenta manter a vítima calada sob suas condições. O que pode levar a vítima a ter depressão, angústia, tristeza, como exemplos de consequências mentais, e leva a mulher a ter problemas sérios com auto estima ao ponto dela não se reconhecer no espelho, ter nojo de seu próprio corpo como exemplos de consequências físicas.    Destarte, fica evidente a problemática à cultura do estupro no Brasil. Tornando assim indubitável a importância do Governo Federal, mediante o ministério da saúde, atendendo essas pacientes que sofreram esses abusos, tanto em exames, médicos, psicólogos, psiquiátricos. Ainda cabe a mídia o papel de promover campanhas publicitárias, debates em horário nobre, fomentando a conscientização sobre à cultura do estupro. Afim de que, essa problemática de cunho social, seja cada vez menos recorrente a sociedade brasileira.