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Enviada em: 22/10/2018

Niilismo, do dicionário de filosofia, é um termo céptico empregado para designar doutrinas ou ações que se recusam a reconhecer valores essenciais ao ser humano. Todavia, apesar de, que o conceito tenha sido utilizado predominantemente no século XIX, hodiernamente, tais comportamentos ainda prevalecem, tendo em vista que a falta de postura social e governamental em frente à cultura do estupro é um dos modos mais decadentes de uma nação que se diz solidária.     Em primeira análise, cabe pontuar que, a mulher é a principal vítima da cultura do estupro, pois a população brasileira é uma sociedade machista, onde a vítima é julgada junto com o criminoso. "Ela é minha namorada deve me satisfazer", "Ninguém mandou ela usar esses tipos de roupas provocantes", esses tipos de linguajares, mostram como a mulher é julgada - como o exemplo citado - pelo tamanho de suas vestes, ou pelo simples fato, da sociedade ser machista e a mulher ser apenas um objeto. Uma prova disso está em informações divulgadas pela mídia como, por exemplo, na pesquisa realizada pela Center for Disease Control and Prevention, durante a vida de uma pessoa, uma em cinco mulheres vai ser mártir da civilização de defloramento.     Outrossim, convém frisar que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica) o estado brasileiro de Roraima tem o maior dado de casos de estupros. Logo, os assuntos sobre abusos devem ser parte de debates para as crianças, pois o silêncio das vítimas por não denunciarem os agressores, falta de investigação policiais e as famílias que fecham os ouvidos para o pedido de socorro do padecedor, perpetua para que esse tipo de crime seja subnotificado. Comprova-se isso por analogia ao filosofo grego Aristóteles, que afirmava: “A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”. Dessa forma, vê-se que cabe não só ao Ministério da Educação, mas também à ajuda da família, distanciar dificuldades no ensino com projetos educacionais, como, por exemplo, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito do combate à cultura do estupro. Com o propósito de conscientizar adultos e crianças. Desse modo, a sociedade terá vantagens no futuro e terá menos empecilho.      Dessarte, para atenuar a problemática, é imprescindível que o Governo, consonância com o Ministério da Educação, as Mídias e a Secretaria da Segurança Pública, crie aplicativos e sites com uma ouvidoria pública, para receber denúncias anônimas, para serem investigados, através de uma ampla divulgação midiáticas, que inclua propagandas televisas, entrevistas em jornais e debates entre professores e alunos. Assim, a ação iniciada, no presente, seria capaz de modificar um futuro amargo e, o avanço humanitário tornará o niilismo apenas uma hipótese.