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Enviada em: 30/10/2018

Consoante à segunda lei de Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado inicial até que uma força contrária ao mesmo seja aplicada. De mesmo modo, a cultura do estupro é uma vicissitude que precisa de ser refreada. No entanto, a má formação dos homens e objetificação da mulher são fatores determinantes para que essa realidade perdure. Diante disso, a defesa do abuso sexual contra a mulher é uma problemática a ser enfrentada de maneira mais organizada pelo Brasil.   A princípio, cabe salientar que, segundo Immanuel Kant, a educação é o elemento fundamental na construção do caráter de uma pessoa. Contudo, alguns indivíduos do sexo masculino foram ensinados que possuem direitos sobre o corpo da mulher dependendo dos seus usos e costumes. Prova disso é que, de acordo com a revista Super Interessante , 26% dos homens acreditam que uma dama de roupa curta merece ser estuprada.    Outrossim, vale ressaltar que, conforme o jornal Folha de São Paulo, mais de 40% dos comerciais direcionados aos varões sexualizam os corpos de moças para chamar atenção para o seu produto. Exemplo disso são as propagandas de cerveja que geralmente expõe mulheres seminuas em seus cartazes. Isso posto, acarreta na objetificação da mulher que passa a ser vista por alguns cidadãos como uma simples oportunidade de sexo.   Portanto, o Ministério da Educação deve fazer uma reforma na grade curricular de todos os níveis educacionais básicos, por meio de emenda constitucional, visando: incluir aulas que preguem o respeito à todas as liberdades individuais, conscientizar os alunos da importância de não julgar as mulheres pelos usos e costumes e mostrar aos estudantes os malefícios de tratar as moças como objeto sexual. Espera-se, com isso, que a cultura do estupro acabe, refreando de uma vez por todas esse problema.