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Enviada em: 01/11/2018

A violência contra as mulheres aumenta de forma irrefreável na atuali-dade, tornando-o imprescindível. Tal fato é comprovado pelo alto índice de estupro no Brasil, que, pode ser comparado com o nível elevado de casos não denunciados. Do mesmo modo, muitas se tornam refém desse crime, pela falta de libertação da mulher agredida pós denuncia. Essa problemá-tica é encarregada da lastimável raiz histórica e ideológica do nosso país.   O Brasil com suas ideias patriarcalistas, mantém esse péssimo conceito, que, influência a cultura do estupro em nossa sociedade. Com isto, alguns homens se acham no direito de julgar moças nas ruas pelo seu estado físi-co, por sua vestimenta e seu histórico de relacionamentos. Consequente-mente, o abuso vai além das "piada", "cantadas e "xavecos", se tornando físico, apavorante e assustador, como descreve a maiorias das vítimas de estupro. Nesse sentido, o crime aumenta, os mecanismos de intervenções sendo falhos, compactuam para o silêncio das vítimas, tornando-o maior.   Simone Beauvoir disse: "Quando se respeita alguém não queremos forçar a sua alma sem o seu consentimento." Sendo contrariada por muitos ho-mens em nossa sociedade, desrespeitando e agredindo mais de 50 mil mu-lheres por ano, causando traumas psicológicos pro resto de suas vidas. Incluindo, os 90% das vítimas que são silenciadas, com esperanças de mudanças sem serem justiçadas, para não sofrerem crimes piores futuramente.   Sendo assim, para que essa cultura seja disseminada ou tenha uma dimi-nuição significativa e poucos sejam afetados. É preciso não só promover campanhas sócio educativas que mude essa ideologia machista. Como também, a criação de leis mais severas e eficaz pelo governo, que através do Ministério da Justiça, possa tornar aptas as delegacias da mulher, recebendo, acolhendo e orientando-as. Para que assim, haja uma nova maneira de acabar com o silêncio dessa humilhante cultura que afeta grande parte das mulheres brasileiras.