Enviada em: 05/04/2019

Desde o Iluminismo, conclui-se que uma sociedade só progride quando um ser se mobiliza com o problema do outro. No entanto, no que se refere o combate à cultura do estrupo, muitas vezes, essa mobilidade não é vista. Nesse sentido, deve-se analisar os costumes machistas persistente na sociedade e, também, a sensação de impunidade nesses crimes.   Em primeiro lugar, destaca-se que a cultura machista ainda prevalece no âmbito social. Desse modo, a filósofa Hannah Arendt com o conceito "a banalidade do mal", afirma que o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. Haja vista que, os costumes machistas são vistos como algo banal, porém, representa uma grande mal para a figura feminina. Como consequência, frequentemente, as mulheres são vista como objetos e inferiores ao gênero masculino.   Concomitantemente, salienta-se que a falta de penalidade diante desses crime é um impulsionador desse impasse. Nesse viés, de acordo com o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, anualmente aproximadamente 50 mil pessoas são vítimas de estupradas no Brasil, os quais representa cerca de 10% da realidade no país. Assim sendo, com pouca notificação sobre esses abusos elabora uma sensação de impunidade que motiva os agressores continuar com essa prática.   Portanto, mediante os fatos expostos, medidas devem ser tomadas, a fim de melhorar o panorama em questão. Destarte, urge o Ministério da Educação e Cultura (MEC), em parceria com o Governos Municipais, devem promover palestra e grupos de debates para os jovens e seus responsáveis, ministrado por sociólogos, com intuito de revogar a cultara machista do meio social, assim inibindo que passe para as futuras gerações. Outrossim, Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais que incentivem as vítimas a denunciarem os seus agressores na delegacia da mulher, para que seja tomadas as medidas protetivas e a penalidade contra o criminoso.