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Enviada em: 26/08/2019

Durante o período colonial, muitas mulheres africanas eram estupradas pelo senhores de engenho. No cenário atual do Brasil,o problema acerca do abuso ainda é pertinente e em escala maior. Tal fator ainda acontece por medo da vítima com agressor em denunciar o crime e também com a ineficiência do Estado com leis severas para os agressores.   Em primeira análise, a palavra estupro foi usada oficialmente no século XIX, entretanto somente em 2009 foi aprovada a lei de que o estupro é um crime a dignidade e liberdade sexual da vítima, mas ainda assim são crescentes os casos, já que a mulher, mesmo com lei que a protege, recebe pouca, ou nenhuma proteção do Estado. Sendo assim, poucas mulheres denunciam o crime, pois poucos casos são levados para julgamento e não recebem punição adequada.   Além disso, o fato da mulher ainda ser vista como objeto de satisfação do homem, e também considerada submissa pelo mesmo, faz com que a violência de gênero cresça de forma alarmante, visto que o crime se tornou uma "cultura" por já estar enraizado na sociedade. Alguns exemplos dessa objetificação são as músicas com carácter que depreciam as mulheres, principalmente em letra do gênero funk, e também o caso de uma jovem de 16 anos que sofreu um estupro coletivo  e recebeu inúmeras críticas e comentário maldosos que a culpasse pelo crime.   Portanto, é necessário que o Estado providencie mudanças na lei já existente. Todos os crimes devem ser levados para julgamento e é inevitável que os agressores recebam penas mais severas, como aumento de tempo na prisão. Urge similarmente, assistência psicológica para o indivíduo infrator, para que assim o mesmo possa repensar a questão da mulher ser um objeto e passe a vê-la como ser humano que também possui direitos e é igual perante a constituição vigente. Dessa forma, quando o indivíduo receber a liberdade, ele poderá voltar com uma nova concepção da mulher ,e seus respectivos direitos, e passará a respeitá-la, assim a cultura do estupro poderá diminuir.