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Enviada em: 19/09/2017

Desde os tempos mais primórdios, a mulher é subjugada e considerada inferior ao homem. Ao longo do tempo, a luta feminina para ter voz e reconhecimento social foi, aos poucos, dando-lhe alguns direitos e um lugar de maior destaque no ambiente de trabalho. Entretanto, a luta não terminou, visto que ainda lhe são negados direitos inalienáveis a qualquer ser humano: respeito, dignidade e liberdade. A cultura do estupro existente no Brasil fere todos esses direitos, e isso tem que mudar.   Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que vivemos em uma sociedade culturalmente patriarcalista, em que a mulher é vista como objeto por boa parte de população. Segundo uma pesquisa da campanha "Chega de Fiu-Fiu", promovida pelo blog Think Olga, 99,6% - num universo de 8 mil mulheres dizem já terem sofrido algum tipo de assédio. Isso demonstra como muitas pessoas não respeitam as mulheres como seres humanos.   Outro fator a ser considerado, é que os ataques às mulheres não ocorrem apenas nas ruas. Eles também estão presentes no ambiente corporativo e se dão por ameaças de demissão, e até mesmo por assédios físicos. Muitas das vítimas têm medo de denunciar ou não têm como provar o crime, e acabam saindo do emprego, quando possível. Isso não acontece apenas no Brasil. Em todo o mundo, 52% das mulheres economicamente ativas já sofreram assédio sexual, de acordo com a OIT( Organização Internacional do Trabalho).   Diante desse cenário, é preciso que a Mídia, em união com ONGs, promova a valorização da mulher e condene atos machistas, disseminando campanhas que enfatizem a importância da mulher na sociedade e que estimule as denúncias contra a violência e o assédio. A escola deve proporcionar a conscientização dos alunos sobre a necessidade do respeito mútuo entre as pessoas, por meio de debates e palestras sobre o assunto, com a finalidade de diminuir a objetificação da mulher nas próximas gerações. Dessa forma, o Brasil poderá ser um país mais igualitário.