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Enviada em: 13/03/2017

Atualmente, as agressões sexuais tem se intensificado e são banalizadas em nossa sociedade predominante machista. Não é incomum encontrar mulheres sendo constrangidas verbalmente na rua ou sendo menosprezadas por serem do gênero feminino. Nesse sentido, faz-se necessário abordar fatores histórico e social para que seja possível chegar a uma solução satisfatória.  Primeiramente, o rebaixamento das mulheres vem desde a Antiguidade, onde para o contexto elas possuiam a função social de reprodução. O estupro apesar de não ser ético era comum a época, pois como príncipio a mulher não escolhia o marido nem desfrutava de possuir direitos. Dessa forma, o estupro pode ser visto como fato social por ser comum a todas as sociedades e épocas, de acordo com a teoria de Émile Durkheim. Para combater essa violência que ocorre de forma majoritária a mulher surge o feminismo contemporâneo no final da década de sessenta.  Além disso, o estupro apesar de muito discutido e repudiado, de fato, é pouco combatido, pois a dificuldade de se condenar os culpados é grande. A vítima abalada fisicamente, mentalmente e psicologicamente acaba não prestando queixa e as que prestão veêm seus agresores se esconderem atrás da burocracia jurídica, tornando quase um incentivo para o crime. Porém o crime é realizado por uma gradação de fatores como cantadas constragedoras, olhares intimidadores e preconceito quanto a vestimenta, seja curta ou longa.   Portanto, para amenizar a status quo alarmante é necessário que por meio da educação escolar e familiar sejam ensinados o respeito a todos, para que não seja perpetuado práticas machistas que muitas vezes leva ao estupro. A mídia junto a própria sociedade deve fazer campanhas contra o estupro através de panfletos, paradas e propagandas na televisão e internet. Pois é imprescindível combater uma cultura onde é normal uma mulher ser estuprada a cada onze minutos.