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Enviada em: 26/03/2017

A existência da cultura do estupro no século XXI  Madonna, Pitty, Kesha, a adolescente de 16 anos que sofreu estupro coletivo, e 1/3 das mulheres já foram abusadas sexualmente. Roupa, bebida, comportamento, horário, lugar muitas perguntas surgem quando a vítima é do sexo feminino. A cultura da violação sexual está tão enraizada em nossa sociedade que não é só o agressor que apresenta tal comportamento. Mesmo com a Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio os casos de violência ao sexo feminino não diminuíram.  Frases como: ''Mas ela estava pedindo'', ''Mas ela estava bêbada'', ''Ela estava com uma saia muito curta'' são argumentos comumente usados em casos de abuso sexual ao sexo feminino, sendo que jamais existirá justificativa para o estupro, assédio, entre outros. O Brasil é um país que apresenta altos índices de feminicídio, tanto que entre os anos 2003 e 2013 o número de vítimas de abuso lascivo passou de 3.937 para 4.762.  Além disso, a cada 1 hora e 30 minutos é registrado um caso relacionado a violência feminina, e no país ocorre cerca de 50,6  mil abusos sexuais por ano. A cultura do estupro é consequência da naturalização de atos e comportamentos machistas e misóginos, e infelizmente ela pode ser facilmente encontrada em lugares como: nos lares, na rua, na televisão, entre outros ambientes.  Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse como, por exemplo: combater o machismo da sociedade patriarcal e a ideia de que o corpo da mulher é público, não tolerar brincadeiras e piadas sexistas, e outras. E a sociedade deve lutar contra esse abuso não só em casos de grande repercussão, mas sim, na raiz da sociedade, no desenvolvimento de cidadãos conscientes em relação a igualdade de gêneros. É preciso apoio do governo para assegurar pela lei os direitos de igualdade às mulheres, e também promover mais postos de assistencialismo para as vítimas, e também o incentivo a projetos escolares para ensinar aos pequenos que o respeito mútuo é de suma importância.