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Enviada em: 29/03/2017

O termo cultura do estupro surgiu na década de 1970 nos Estados Unidos, sendo utilizado para caracterizar a banalização desse fato pela mídia e sociedade, culpando a vítima pelas agressões sofridas. Devido a tal mentalidade totalmente machista, muitas mulheres permanecem caladas diante desses acontecimentos, por serem, em sua maioria, julgadas.       Segundo estudos realizados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, estima-se que o numero apresentado pelo Anuário do Fórum brasileiro ( 5 mil pessoas), representam somente 10% das verdadeiras estatísticas de estupros. Comprovando dessa forma, a precária segurança oferecida pelo país as mulheres, acarretando em um sigilo por parte dessas, pelo grande temor das reações que os estupradores apresentaram ou se serão devidamente punidos.           Outro motivo que influência a persistência da cultura do estrupo, são as vestimentas, que para grande parte da sociedade é simbolizada como fator de responsabilidade da ocorrência da agressão. Sendo um argumento contraditório, pois nos países do Oriente Médio a qual existe o costume das mulheres usarem a burca, esses abusos são constantes, além da pratica ser aceitável dentro do casamento e fora dele só se torna crime com o depoimento de quatro homens ou mais. Mostrando assim, que a roupa não significa e nem dá o direito ao estuprador de cometer o delito.           Portanto, é de extrema relevância para todos que algumas medidas sejam tomadas. Como a criação de leis mais rigorosas por parte do poder legislativo, juntamente com o aumento da vigilância pela delegacia de mulheres, garantindo que essas sejam devidamente cumpridas e dando maior segurança a vítima. Além de palestras feitas em escolas, ensinando desde os mais novos o respeito devido que se deve ter em relação as mulheres, e que seus corpos somente devem ser tocados com suas permissões.