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Enviada em: 29/05/2017

O termo cultura do estupro tem sido usado desde os anos de 1970, época da chamada segunda onda feminista, mas apesar disso ele veio à tona com mais intensidade após a enorme repercussão de um caso alarmante de estupro coletivo ocorrido no mês de maio de 2016, no Rio de Janeiro. O estupro é um crime pouquíssimo denunciado, pelo fato de culparem a vítima pela violência que ela sofreu.   Nas notícias de casos de estupro, nota-se tentativas de revitimização da vítima, quando focam apenas na vida íntima e falas da sociedade sobre a mesma. Diversas vezes, até mesmo policiais tentam insinuar que hábitos como frequentar bares, andar sozinha pela noite, consumir álcool ou drogas são justificativas pela violência que sofreram. Até mesmo autoridades passam a ignorar que estupro não é algo que se justifica.  Toda essa problemática surgiu com o machismo, pros homens é normal planejar embebedar a mulher para ter relações sexuais. é importante ressaltar que a mulher vai estar desacordada ou incapaz de oferecer resistência e isso consiste em estupro de vulnerável. Muitos até fazem piadas como ''ela gostou'', quando o estupro é um crime motivado pelo poder, pela violência, pela ideia de que o outro é inferior e não por desejo.  Infere-se, portanto, que a cultura do estupro é um mal para sociedade, porém, se é cultural, nós criamos. Se nós criamos, podemos mudá-los. Sendo assim, cabe ao Governo Federal a aumentar a pena para quem pratica o estupro, além de induzir os policiais e juízes que estupro só tem um culpado, quem o pratica. Ainda cabe ao MEC e às escolas criar palestras para combater o machismo, visando a informar crianças e jovens que homens devem respeitar as mulheres, pois elas são e possuem direitos iguais. Ademais, a sociedade deve se mobilizar em redes sociais, com o intuito de conscientizar a população a quebrar essa cultura do estupro. Assim, pode-se chegar a combater essa cultura, e as mulheres se sentirem seguras e com seus devidos direitos iguais aos dos homens.