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Enviada em: 08/09/2017

"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". A frase do Ex-Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, faz alusão ao importante papel da educação na sociedade. Nessa perspectiva, a educação é o primeiro passo para combater a cultura do estupro no Brasil, em consonância com a participação efetiva da família e com a atuação prudente do Estado.    Ademais, o estupro é um problema muito sério na Nação, visto que a cada 11 minutos uma mulher sofre violência sexual no Brasil, um dado alarmante que enfatiza a proporção que esse crime tomou. Nesse sentido, a propagação da cultura do estupro perpassa sobre inúmeros fatores, como culpar a vítima, falta de preparo das autoridades, a falha no acolhimento da família, ou seja, o estupro é uma consequência de traços machistas e da impunidade na sociedade brasileira.    Outrossim, as vítimas de uma violência sexual não sofrem apenas a agressão física, mas também gera graves transtornos psicológicos na vítima, o que impede muitas vezes o diálogo sobre o ocorrido e a denúncia. Nesse ínterim, apenas 10% dos casos são notificados as autoridades, haja vista na grande maioria das ocasiões o estupro parte do âmbito familiar, por conseguinte a vítima não tem coragem de denunciar um parente proximo ou até mesmo o próprio companheiro.    A problemática do combate à cultura do estupro no Brasil, portanto, trata-se de uma mácula que deve ser solucionada gradativamente. Sendo assim, o Ministério da Educação deve implementar aulas nas escolas sobre o assunto, em que participem pais e filhos, a fim de conscientizar toda a sociedade sobre a gravidade das atitudes que corroboram para o estupro e as suas consequências. Além disso, faz-se necessário que Ministério da Justiça e Segurança Pública aumente a qualificação das autoridades, com intuito de melhorar o atendimento e estimular as denúncias.