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Enviada em: 22/07/2017

De acordo com a história, a mulher sempre foi vista como inferior e submissa ao homem, tendo passado esta visão limitada ao mundo ocidente. Nesse viés, a sociedade brasileira tem em sua cultura a implantação de uma tradição patriarcalista, onde impõem a figura feminina comportamentos contidos e submissão. Desse modo, a violência do estupro comedita contra uma mulher é um ato desumano não apenas mata sua dignidade, mas encarcera a liberdade.    Mormente, durante anos diversas mulheres foram obrigadas a escutarem palavras de baixo nível, tomar cuidado com seus gestos corporais para não passar a "impressão errada", utilizar vestimentas que poderiam ou não mostrar determinadas partes do corpo feminino. A base patriarcalista no Brasil oprimem as mulheres fazendo do seu corpo um objeto, uma prisão com regras a serem seguidas. A figura feminina não deve estar em uma posição inferior ao sexo oposto e não tem a obrigação de cumprir ações ou padrões que não queira seguir.   Segundo Simone de Beauvoir, querer ser livre é também querer livres os outros, sendo assim, a liberdade é um direito de todos. As mulheres devem ser livres para serem e fazerem o que desejarem. A Lei Maria da Penha existe para proteger as mulheres, contudo o sistema é demorado e as medidas coercitivas acabam não sendo tomadas no devido momento ou a lei é desrespeitada. Como exemplo, o estupro coletivo de uma garota de 16 anos do Rio de Janeiro, em maio de 2016.   Destarte, a sociedade brasileira tem uma forte tradição patriarcalista, onde a figura feminina é oprimida e submissa. Torna-se imperativo que o Estado aplique corretamente a lei, atendendo a vítima e punindo o violentador, além de promover a conscientização nas escolas sobre a igualdade de gênero e sobre a violência contra a mulher. Cabe à sociedade civil, o apoio às mulheres e aos movimentos feministas que protegem as mulheres e os seus direitos, expondo a postura machista da sociedade. Apenas sob tal perspectiva, é possível combater a cultua do estupro no Brasil.