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Enviada em: 23/07/2017

Na série "13 reasons why", adaptado pelo roteirista Brian Yorkey, expõem-se às consequências advinda de uma sucessão de estupros, sexting, e difamações, e que por tal revés a personagem Hannah Baker se suicida. Porém, saindo da ficção, tais problemas são notoriamente explícitos em diversos lugares do Brasil. Diante supracitados fatores, pode-se analisar que a problemática ainda instala-se por insuficiências políticas e sociais.    O problema de lidar com a questão do estupro ocorre principalmente pelo descaso político em relação ao assunto. Indubitavelmente, as leis que punem os agressores ainda mostram-se pouco eficientes, tendo em vista a quantidade de casos que ocorrem nos mais diversos ambientes. De acordo com a Secretaria Nacional de Segurança pública, 70% dos estupros acontecem em ambientes domiciliares. Nesse ínterim, o que às tornam transigente para os estupradores, contribuindo assim, à consumação de pertinentes casos, como o estupro coletivo ocorrido em maio de 2016.           Outrossim, a educação estereotipada de sujeição por parte da classe feminina à masculina, ainda torna-se comum. Decerto, tal modo de pensar ainda falha, uma vez que se prega que a autoridade máxima deve ser concedida ao homem, desde atividades domiciliares, até a submissão no sexo, o que por sua vez enraíza o conservadorismo patriarcal advindo dos europeus ao Brasil. Desta forma, corroborando a veracidade ao pensamento marxista ao escrever: "a história da sociedade até ao nossos dias é a história da luta classes".     Portanto, torna-se imprescindível à atuação do poder legislativo em criar novas rigorosas leis à supracitados agressores, como: castração química e nos casos que houvessem homicídio, prisão perpétua, bem como centros psicológicos de reabilitação. Ademais, torna-se importante a orientação por parte dos pais em destrinchar o famigerado poder de superioridade em adotar um ambiente igualitário dentro de casa, em que ambos possam executar as mesmas atividades domésticas. Assim, tal progresso idealista deixaria de ser sucessório e o rigor de respectivas leis, utópicas.