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Enviada em: 26/07/2017

Estatísticas recentes apontam que, a casa 11 minutos, uma mulher é estuprada no Brasil. Igualmente 58% das pessoas entrevistadas nessa mesma pesquisa acreditam que a vitima teve parcela de culpa. "O que ela estava fazendo na rua aquela hora?", "usando uma saia curta dessas não poderia ser de outro jeito!", "Ele é homem, não controla seus instintos." Não faltam desculpas para legitimar e justificar o crime, sendo grande parte machista e sem fundamentos.       Esse tipo de violência não tem relação com a natureza masculina ou com a necessidade sexual mal administrada, mas está ligado ao pensamento que a mulher é um objeto a ser consumido e dominado, um aspecto fundamental da cultura do estupro. Essa concepção faz parte da formação do indivíduo nesta sociedade desigual. O garoto desde a pré-adolescência é aplaudido quando atinge essa meta. A garota em contrapartida, aprende que "menina deve ter modos" e que não pode namorar muitos rapazes, a se vestir de determinada forma ou a não frequentar certos lugares, sob a pena de ser tachada de vagabunda.       Sendo assim, a chave para mudar esse quadro é a reeducação escolar de professores que devem ensinar que ambos sexos são iguais, que todos merecem respeito. Muitas vezes a base familiar é machista e intolerante, dificultando mais a mudança, por isso devem ser executadas palestras e propagandas igualitárias para começarmos a ter aceitação dos mais velhos que não tiveram nenhuma base de igualdade sexual.