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Enviada em: 21/08/2017

O termo Cultura do Estupro surgiu na década de 70 quando feministas lutaram pelo fim da culpabilização enfrentada por uma vítima de estupro. A análise do presente contexto social do Brasil destina-se evidenciar a difamação e humilhação enfrentada por uma vítima de estupro que submete-se denunciar este ato sofrido.     No ano de 2016, ocorreu um estupro coletivo no Brasil contra uma jovem de 16 anos cometido por 33 homens. Este evento retomou para a atualidade o termo Cultura do Estupro. Os ataques e julgamentos enfrentados pela jovem vítima, deixa extremamente notório a falta de apoio e a incriminação de uma vítima de estupro.     Uma pesquisa divulgada pelo Senado Federal, aponta que as mulheres têm o maior índice de atos que violam o seu corpo, esses dados também revelam que em média por dia, 135 mulheres são estrupadas. Estereótipos são empregados desde a infância na vida dessas indivíduas, ensinando-as formas para evitar o estupro e tirando sua total liberdade.    Mediante os argumentos supracitados, medidas são necessárias para resolver esse impasse. O Governo Federal deve utilizar uma parte do dinheiro de impostos públicos para investir em campanhas de combate à culpabilização de uma vítima de estupro, e através da Mídia, divulgá-las. Some-se a isso investimentos em educação, capacitando não apenas educadores, mas também toda população, garantindo o bem-estar do próximo.