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Enviada em: 24/08/2017

É incontestável a ausência de mecanismos em prol do combate ao estupro no Brasil. Nesse sentido, não obstante, mediante fatores em âmbitos governamentais e ideológicos a problemática se instala em nosso país - sendo uma ação crescente, retrógrada e inercial a ser combatida.    Decerto, o problema de lidar com a questão do estupro ocorre principalmente devido o descaso político em relação ao assunto. Indubitavelmente, as leis que punem os agressores ainda mostram-se pouco eficientes, tendo em vista a quantidade de casos que ocorrem nos mais diversos ambientes. À vista disso, conforme apresenta a Secretaria Nacional de Segurança Pública, 70% dos casos de agressões sexuais acontecem em ambientes domiciliares, por sua vez ratificando a inércia existente entre os atuais regentes.   Outrossim, a errônea ideologia enraizada na atualidade influencia drasticamente na perpetuidade do aludido revés. Destarte, a concepção propagada por muitas famílias, em que a submissão da classe feminina à masculina deve ser constante precípuo, explicita-se diariamente - subterfugindo à pertinentes casos, como o estupro coletivo ocorrido em maio de 2016. Contudo, tal pensamento retrógrado intervém do conservadorismo patriarcal persuadido dos europeus ao Brasil, por conseguinte viabilizando às mesmas consequências: menosprezo e violência.     Fica claro, portanto, que o combate ao estupro ainda utópica no país devido à inação do governo e a atual concepção de muitos. Isto posto, é mister o poder legislativo adotar novas medidas aos agressores como a castração química e nos casos em que houvesse homicídio, prisão perpétua. Ademais, torna-se viável a orientação por parte dos pais em destrinchar o famigerado poder superioridade por adotar um ambiente igualitário dentro de casa, em que ambos possam executar as mesmas atividades domésticas. Assim, tal progresso idealista deixaria de ser sucessório e o rigor das reformuladas leis utópicas.