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Enviada em: 29/08/2017

Educação como prática da liberdade  A cultura do estupro no Brasil é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, muitas mulheres são vítimas dessa questão. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o legado histórico-cultural e o desrespeito às leis. Segundo a história, a mulher sempre foi vista como submissa ao homem. Comprova-se isso pelo fato de só poderem votar décadas depois dos homens.  Primeiramente é preciso destacar a imagem inferiorizada que é aplicada a mulher. Apesar de já ser discutido sobre isso, parece não ser suficiente porque os casos de estupro não diminuem. O estigma de sexo frágil e submisso imposto ao gênero feminino é um dos fatores que colabora para os altos índices de estupro. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica, meio milhão de pessoas sofrem dessa questão todos os anos no Brasil. Mas somente 10% desses casos são denunciados aos oficiais.   Somado a isso, mesmo existindo leis para combater esse impasse, outra barreira se destaca para combater esse mal: o medo. As vítimas, na maioria dos casos se mantêm silenciadas por causa de traumas ou ameaças de morte do agressor. Tal realidade precisa ser modificada e deve começar através da educação. Segundo Paulo Freire, um importante educador e pedagogo brasileiro, “se a educação não transforma o mundo, sem ela tampouco a sociedade muda” de forma que ao introduzir debates escolares sobre o assunto, a futura geração se informe sobre esse problema. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para corrigir essa problemática.   Diante dos argumentos supracitados, é necessária uma ação entre governo e escolas para promover conscientização aos adolescentes por meio de teatros e palestras. Some-se isso a campanhas do Ministério da Justiça e a mídia encorajando as mulheres a denunciarem casos por meio de mídias televisivas e redes sociais, e uma maior vigilância aos casos já existentes. Assim, uma sociedade mais justa e consciente será formada.