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Enviada em: 27/09/2017

A cultura do estupro não é um problema atual, desde do seculo XIX as mulheres buscam modificar essa forte carga cultural presente nesse comportamento patriarcal da sociedade, que entende o estupro como sendo natural,  banalizando a mulher. O estupro é uma violência que cresce em nosso país e que precisa ser combatida, para devolver a dignidade feminina e defender os direitos conquistados por elas. Nesse sentido, envidar medidas para resolver essa questão se faz necessário.       Quando os noticiários mostram situações envolvendo mulheres vítimas  de assédios sexuais ou de estupro, é comum ouvir que a mulher provocou ou facilitou para que essa ação reprovável acontecesse, como o caso da adolescente que foi vítima de um estupro coletivo no Rio de Janeiro, essa  "cultura" enraizada no comportamento da sociedade que objetifica a mulher e a culpa por esses atos de violência sexual desde os primórdios precisa ser descontruída para que a sociedade possa enfrentar tal situação.       Por conseguinte, dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), apenas 10% dos crimes são denunciados, ou seja, as  denúncias nem sempre acontecem considerando que muitas vezes o estuprador é alguém da família ou conhecido e a vítima coagida e com medo do constrangimento, visto que a própria lei criada para defendê-la, a considera culpada junto com o acusado, até que se prove ao contrário. tornando o silêncio frequente e ínumeros casos impunes.          Portanto, para resolver esse impasse, o poder judiciário deveria implantar um processo para receber as denúncias, investigar, processar e punir os acusados mais severamente e assim, reparar as mulheres vítimas desse crime, conciliando junto a essa medida acompanhamento psicológico durante todo o processo. Bem como o Estado poderia utilizar de propagandas realizadas pela mídia e redes sociais para conscientizar a população de que  o estupro não deve ser visto como cultura e sim como crime que deve ser combatido para devolver o respeito e a dignidade as mulheres.