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Enviada em: 11/10/2017

De acordo com o artigo  3º da Declaração Universal dos Direitos Humanos,na qual o Brasil é signatário desde 1948,todo ser humano tem direito à uma vida digna.No Brasil do século XXI,entretanto,essa garantia é violada,uma vez que persiste a cultura do estrupo.Nesse contexto, é imprescindível não somente educar os cidadãos,mas também punir os agressores.          Deve-se entender que a falta de uma educação da sociedade,no que se refere a culpa das mulheres pelo constrangimento social que lhe é causado, é um dos fatores que contribui para a cultura do estrupo.Essa tese encontra respaldo em um dos maiores educadores do Brasil,Paulo Freire,ao afirmar que a educação não transforma o mundo,a educação transforma as pessoas e essas transformam o mundo.Para tanto,o Ministério da Educação deve inserir no currículo escolar a matéria violência sexual desde as séries iniciais,afim de formar cidadãos conscientes que respeitam a dignidade do próximo,além de tornar o conteúdo em ciclos de palestras ministradas aos finais de semana para os pais.          Outro importante caminho para combater a cultura do estrupo é a punição dos agressores,pois a impunidade causa nas vítimas um sentimento de impotência que o leva a não denunciar.Nesse sentido,é necessário o enrijecimento da lei,combater a impunidade e estimular a denúncia.Desse modo,o Ministério da Justiça deve criar delegacias e tribunais especializados em crimes relacionados à cultura do estrupo,encurtando a distância entre o crime e a punição e aumentando o número de denuncias,haja vista que a vítima vai sentir-se mais segura e amparada pelos órgãos públicos.          Educar e punir são, portanto,os caminhos que a sociedade brasileira deve trilhar para combater a cultura do estrupo no Brasil.Assim,além das medidas anteriormente citadas,a grande mídia deve realizar campanhas publicitárias para provocar reflexão dessa questão social de grande relevância,assegurando uma vida digna à todos os cidadãos.