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Enviada em: 15/10/2017

Com a descoberta do Brasil e a chegada dos portugueses no século XV, foi criado um conceito onde a mulher serve apenas como objeto de desejo e prazer masculino. Refletindo-se nos dias de hoje foi denominada de “ Cultura do estupro “. Pouco conhecida, entretanto, muito comum no cotidiano de algumas mulheres. Atualmente essa cultura não para de crescer com atitudes da família permitindo que os meninos tenham o direito de sair, namorar, paquerar e que as meninas devem ficar em casa cuidando do lar e limpando toda a sujeira.         Crescendo com esses pensamentos é normal encontrar alguém que concorde com as frases “ Está de roupar curta é por que tá querendo algo “ ou “ Homem que estupra mulher feia não precisa de cadeia e sim de um abraço “ e ache graça da situação. É evidente que a mídia influencia bastante nesse comportamento colocando no ar propagandas de cerveja e programas de TV onde a mulher é um objeto de prazer ou um pedaço de carne exposta perante lobos insaciáveis         Diariamente as mulheres saem de casa com medo e sentindo-se indefesas por não terem a quem recorrer caso algo aconteça. De acordo com a senadora Simone Tebet (PMDB-MS), cerca de 130 mulheres são estupradas por dia e apenas 10% tem coragem de denunciar, gerando assim mais casos de violência e agressores impunes, como aconteceu com a jovem de 16 anos que foi violentada por 30 homens e teve vídeos da agressão postados na internet na Zona Oeste do Rio de Janeiro.        Portanto, é de estrema importância da sociedade que haja uma reeducação nas escolas e famílias, ensinando as crianças que o homem não é superior à mulher e que elas não são simples objetos e devem ser respeitadas. Já o governo, investir em palestras sobre o assunto nas universidades, criar centros de apoio ás vítimas de estupro, implementar leis mais rígidas para punir possíveis agressores e transmitir segurança às mulheres para que sintam-se protegidas e livres de todo assédio possível.